O Brasil é o *terceiro país mais empreendedor do mundo e estima-se que 12% da população brasileira estejam, atualmente, atuando como empreendedores, cerca de 14,6 milhões de indivíduos. Importante: Do continente de 12% de empreendedores, 8% são empreendedores por oportunidade e 4% são empreendedores por necessidade, formando uma razão de dois por um. Dentre os empreendimentos iniciais, o perfil do empreendedor é do sexo masculino, de 25 a 34 anos, que ganhava, antes de se tornar um empreendedor, cerca de 3 salários mínimos por mês e possui de 5 a 11 anos de estudo.
O que eu quero chamar a atenção é para o potencial empreendedor de nosso povo e o potencial de crescimento econômico e social que agrega à nossa sociedade. Uma população empreendedora contribui substancialmente para o desenvolvimento de uma localidade, gerando emprego, renda e novas empresas.
A falta de políticas públicas e incentivos dos governos ao empreendedorismo asfixia um crescimento potencial e diversificado. Uma cultura empreendedora traz para uma cidade, ou para uma comunidade, progresso, elevação do nível de renda e educação e a cultura da inovação.
O empreendedor busca informação para crescer, especialização específica na área em que atua e na área de gestão. O empreendedorismo é uma cultura de crescimento em todos os sentidos e para o empreendedor exercer sua atividade, assume riscos, identifica oportunidades, busca conhecimento, organização e idenpendência; toma decisões, mostra liderança, dinamismo, otimismo, planejamento, plano de negócios e acima de tudo, instinto empresarial.
O empreendedorismo é uma revolução silenciosa; o empreendedor se destaca não só pela falta de emprego; esse fator contribui, aumenta o número de pessoas disposta a empreender, mas pela necessidade própria do empreendedor de crescer e se dar bem economicamente somado a uma oportunidade identificada no mercado.
O empreendedor é a tração da economia, provoca mudanças profundas. O segredo do desenvolvimento do empreendedorismo está na disseminação da cultura empreendedora. As pessoas não nascem empreendedoras, mas desenvolve esse dom ao longo de sua vida, de sua carreira profissional, preparando-se para o risco de um novo desafio. O empreendedorismo desenvolve-se como um fenômeno cultural ligado ao desenvolvimento da educação, capaz de “alavancar” a criação de micro e pequenas empresas para o crescimento de uma localidade ou região.
*Fonte: Última pesquisa realizada pelo Global Entrepreneuship Monitor (GEM), publicada em 2009.
ALEXANDRE LAMOUNIER
Sec. Comunicação JSB MG
www.alexandrelamounier.com.br
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